terça-feira, 29 de janeiro de 2008

A vida é uma guerra diária, permanente. É a incessante história que só termina quando morre, quando não sente mais dor, nem ouve qualquer tipo de soluço contido de lamento. Morrer não dói. A dor é viver como se morto estivesse, enquanto os dias desfilam diante da janela de seus olhos...

Fernando.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Amigos,

A minha ausência possui uma doce justificativa. Atravesso uma prazerosa fase, de amor e de descoberta, que se abre como uma cortina a apresentar uma nova cena. Encontro a minha história, que mesmo cercada de desafios, agora com um tom claro e uma música lenta e calma, com uma motivação que me faz escalar as montanhas mais arredias.
Em 05 de janeiro de 2008, minha filha nasceu transformando a minha vida. Nos primeiros dias, de adaptação e de transição, tive pouco tempo para muitas tarefas. E como humano, limatado neste corpo, respeito minhas fronteiras e agradeço a Deus toda bondade concretizada antes mesmo que a noite se aproxime...
Muito obrigado meu Deus! Compreendo que se as minhas boas forças estavam presas, a porta se abre para que eu possa voar com os pássaros. Descobri o mais secreto poder, cuja necessidade se fazia presente nas mais variadas oscilações dos dias, que com elas eu vivia junto.
Tudo agora é questão de tempo e de paciência. Como um jardim que precisa ser cuidado, o alimento não é apenas a água, mas a afinidade que se cria com quem cuida. O carinho não é privilegio apenas para quem vive racionalmente, mas sim para tudo que vive...
O amor, de fato, é inexplicável. Fácil é destronar e destruir. Mas ao construir com amor, aqui, recaem todos os méritos. Muito obrigado meu Deus! Muito obrigado!

FERNANDO A. DOUETTES ARAÚJO

sábado, 5 de janeiro de 2008

Hoje é o nascimento de minha filha. Há um sol rompendo em meu sangue. Eu me vejo repartido e multiplicado. Meu Deus, muito obrigado por minha filha vir com saúde. Muito obrigado Pai!

FERNANDO A. DOUETTES ARAÚJO